Entraram em vigor no dia 1º de junho as novas regras dos Correios para envio de remessa expressa, reduzindo o limite de peso do SEDEX 10, SEDEX 12, SEDEX HOJE para 10 kg e do e-SEDEX, para 15 kg. Esta mudança afeta diretamente o comércio eletrônico, cujos preços dos fretes devem sofrer aumentos com as novas medidas anunciadas.
O grande impacto está no e-SEDEX, serviço de encomenda expressa para produtos adquiridos pela internet, pois reduz a quantidade de itens que podem ser comprados com um único frete. Até então, este limite era de 30 quilos, o dobro do permitido a partir de agora. Para quem precisa enviar produtos com mais de 15 quilos, uma das alternativas é utilizar o SEDEX ou o PAC, que continuam com as mesmas medidas, mas que podem dobrar o custo da entrega.
Fazendo uma simulação, para envios em São Paulo, o aumento pode ser de até 47%, número que dobra para entregas em outros Estados. No caso de uma encomenda para Recife, por exemplo, a entrega chega a ficar 96% mais cara. Para quem escolher o PAC, o acréscimo no preço não é tão acentuado, de 17% em São Paulo. O problema é o prazo, muito maior do que o SEDEX. Com a agilidade cada vez mais exigida nas entregas online, pode ser uma grande desvantagem.
Após estas mudanças nos pesos das encomendas, os lojistas precisam acompanhar de perto os valores cobrados pelo envio das mercadorias e analisar as melhores opções caso a caso. Também é necessário saber a hora de repassar o preço ao consumidor e quando é preciso absorver os custos. Sendo a entrega um dos itens mais importantes do comércio eletrônico, é essencial estar atento a todos os detalhes.