A Motorola lançou em março dois smartphones exclusivos para o Brasil: Razr D1 e Razr D3. Ambos contam com boas sacadas pensadas para o gosto do brasileiro de acordo com as características regionais do mercado.
O D1 é o modelo mais fraco, com preço aproximado de R$ 400. Confira nossa análise:
Características físicas
No geral, a ‘cara’ do Razr D1 é bem semelhante ao seu irmão mais potente, o Razr D3. É apenas um pouco menor e 10 gramas mais leve. Ambos são feitos em peça única sem bateria removível.
O smartphone tem tela de LCD com 3,5 polegadas com a fraquinha resolução de ou 480×320 pixels. O equilíbrio de cores é eficiente e ajuda a disfarçar a baixa resolução.
Ele pesa 110 gramas e mede aproximadamente 1 centímetro de espessura, 12 centímetros de altura e quase 6 centímetros de largura. Para se ter noção ele é pouco mais alto e mais largo do que o iPhone 4.
Os acabamentos externos não são dos mais bonitos e não passam segurança. As bordas são feitas de plástico e contam com entrada para os dois chips e outra para um cartão SD. Já a parte traseira, também feita com plástico tem um grafismo que passa mais sensação de segurança, além de aderência – impedindo seu celular de sair andando pela mesa quando ele vibrar.
Sistema Operacional
O Razr D1 vem equipado com o Android 4.1.2 Jelly Bean e a Motorola garante que já está preparado para ser atualizado com a próxima versão do sistema operacional.
O aparelho conta com integração aos serviços do Google, como o Google Now, além da barra de busca logo na tela inicial e aplicativos nativos, como o YouTube, Maps, Drive, Gmail Gtalk e Google+.
Apesar de não ser o ‘Android puro’ (saiba do que se trata), o sistema não oferece muitas ‘firulas’ dispensáveis, presentes em outras versões do SO. O D1 tem apenas os serviços básicos e úteis, como GPS, Notícias, Rádio FM e Agenda.
A tela de inicialização também é bem bacana e conta com três círculos: um com a previsão do tempo, outro com horário e mais um com informações sobre a bateria.
Especificações
Um dos grandes atrativos do Razr D1 é, sem dúvida, o fato de ele ter suporte a dois chips, característica considerada essencial para muitos brasileiros que aproveitam os diferentes descontos de operadoras.
Outra característica bacana é a TV Digital. Com uma antena simples e desengonçada, o aparelho recebe sinais de televisão, sempre com bastante eficiência.
O som do alto falante é satisfatório, permitindo assistir a TV ou ouvir música sem fones de ouvido, desde que você não esteja em um ambiente com muitos ruídos.
O aparelho conta com 1 GB de memória RAM e processador simples de 1 GHz. É pouco, mas, pelo preço, é válido. Ele consegue trabalhar com os principais aplicativos sem travar, mas você realmente não pode exigir muito.
A bateria de 1785 mAh é legal. Ela dura menos do que a de outros modelos mais potentes da linha Razr, mas ainda tem um bom desempenho se comparado a aparelhos na mesma faixa de preço.
A memória interna é fraquinha: 4 GB, na prática, apenas 2,3 GB livres. Isso se resolve com o bom e velho cartão SD, aceito pelo smartphone.
Câmera
Há apenas uma câmera traseira de 5 MP, com a qual é possível filmar vídeos a 30 quadros por segundo. Ela vem com com o recurso Back Side Illumination (conhecido como BSI), que melhora a qualidade dos pixels em situações de baixa luminosidade. Além disso, tem High Dynamic Range (chamado de HDR), que melhora a qualidade da imagem ao juntar uma sequência de fotos em uma única figura.
O aparelho não tem Flash, recurso que faz muita falta. Por fim, as lentes possuem foco automático, que funciona de forma bastante competente.
Conclusão
Não dá para esperar muito do Razr D1, mas isso também não seria justo, afinal, ele custa R$ 400, um dos preços mais baixos entre smartphones. Ele é suficiente para fazer as tarefas básicas de um celular inteligente e ainda funciona com 2 chips e tem TV digital.
Flash, câmera um pouco melhor e processador dual-core fazem falta. Mesmo assim, é um bom aparelho para quem não quer gastar muito. No entanto, se você quer um aparelho que pretende usar por mais de um ano sem que ele esteja muito ultrapassado, talvez seja aconselhável juntar um pouco mais de dinheiro e investir no irmão Razr D3.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br